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Joãozinho

As sabedorias do mundo conectam
E sugam um pouco da nossa alma
Há teorias que em refluxo, infectam
Tirando a nossa posse pela calma
(...)

De baixo do Sol, com carinho
Eu pintei de vazo, um potinho

E plantei um feijão no algodão
Mas a Dona nunca devolveu
Quem roubou foi o tal do João
Ou sei lá, será que ela comeu?

A professora não me disse
Deve estar com todos os ovos de Ouro
Ô menino, deixa de chatice
Mas ela tinha uma bolsa nova de couro

Vou rabiscar toda a parede
Cortar braço e cabeça das bonecas
Devolve o mini galho verde
Se não atrapalho a hora da soneca

Eu trouxe os rock do Pai
E daqui eu não saio mais

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias