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Ceras e Barros

Em uma colisão de prece e pressa
De quem ultrapassa e quem atravessa
De quem omite e quem confessa
Quem faz o passe ou quem arremessa

Eu sou refém na fúria e sou livre na paz
Solitário na busca e otário por doar
Sou refém no menos e sou livre no mais
Solitário no medo e otário ao perdoar

E em meus vários Universos paralelos
Brutalmente e bruscamente singelos
Em destroços que chegam a ser belos
Na espera da sentença e do martelo

Caminho, faço escolhas e me culpo do meu destino
Sorrio e desenho em folhas, como um velho menino

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