Eu já falei muito
Sobre os sonhos, caminhos, loucura
Eu já falei muito
E nem eu quis me ouvir, em bravura
A delinear na minha procura
A reeditar a minha cultura
A me perder em sua cintura
A recriar a minha criatura
Fiz da chuva, uma pintura
Onde toda a cor se mistura
É nosso sorriso em fartura
Onde fazemos a nossa cura
E quem fatura, tem ternura e tem candura
Não há tortura e sim horizontes na moldura
O racismo é o ato mais irracional
Do ser que se diz o racional superior
E fazem a divisão na classe social
Norte, sul, pontes, centros e interior
A diferença é o que é colocado em sua visão
Filhos do Universo que lutam pelo mesmo pão
E eu, eu me apaixonei pela mulata
Igual ao brilho caolho no olho de um pirata
Num rebolado de ouro e de prata
Cerveja na lata, ela me puxou pela gravata
Sem chances, pois ela não será minha
Eu já sou dela e do meu peito, já é rainha
Sobre os sonhos, caminhos, loucura
Eu já falei muito
E nem eu quis me ouvir, em bravura
A delinear na minha procura
A reeditar a minha cultura
A me perder em sua cintura
A recriar a minha criatura
Fiz da chuva, uma pintura
Onde toda a cor se mistura
É nosso sorriso em fartura
Onde fazemos a nossa cura
E quem fatura, tem ternura e tem candura
Não há tortura e sim horizontes na moldura
O racismo é o ato mais irracional
Do ser que se diz o racional superior
E fazem a divisão na classe social
Norte, sul, pontes, centros e interior
A diferença é o que é colocado em sua visão
Filhos do Universo que lutam pelo mesmo pão
E eu, eu me apaixonei pela mulata
Igual ao brilho caolho no olho de um pirata
Num rebolado de ouro e de prata
Cerveja na lata, ela me puxou pela gravata
Sem chances, pois ela não será minha
Eu já sou dela e do meu peito, já é rainha
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