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Café e Cachos

Meu tesouro era uma menina
Hoje me faz sina
Um sinal de luz em neblina
Quem se fascina

Sou eu, por ti guria

Se encontra sempre em minhas rimas
Dói, eu não quero tomar vacina
Mas é pra sarar dessa nossa cafeína
Tomo quando começa e termina

O dia, que se determina

Vício natural
Alguém pra amar e sal
Delírio final
Salva o mérito infernal

Girassóis de caracóis
Em nós, todos os faróis

Aperto os passos quando eu te vejo
São os desejos pelos seus beijos
És minha força externa de guerreiro
Por teus acalantos, não fraquejo

Todo dia eu não vejo a hora de ir embora
Só quero o café de quem será minha senhora

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias