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Abril (Música Inédita)

Um amor pra recordar
E outro pra recordar
Um laço pra destroçar
E outro pra desonrar

Uns escolhem os melhores capítulos
E outros escolhem os melhores livros

Uns te cumprimentam ao levantar mais um troféu
Só que entre o mel e o fel, existe um amigo fiel
Aquele que te abraça quando esse Mundo é cruel
Sem precisar olhar pro céu, um anjo de plantel

Te faz visita quando és um réu
Ora para volte logo do quartel
Não vem montado num corcel
Mas, é um herói em seu papel

Um terço nas mãos e o resto nos bolsos
Dezesseis toneladas pra te livrar desse sufoco
Um violão e o sorriso estampado no rosto
Humor que te salva do imposto e do exposto

Mas você, nem saiu de casa ainda...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias