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(Intro) Espectro

Ainda estou deixando minhas pegadas nas areias da praia
E ouvindo o som dessas ondas
Ainda entrando no mar com a maré da Lua cheia que raia
Ao que se esconda ou encontra

O vento e o tempo apagam e trazem novas marcas
O vento e o tempo levam e trazem as novas barcas

De tantas frases bonitas e que já tenho formuladas
Eu não conseguir me expressar a ti, é minha maior frustração
Posso falar de minhas dadivas, sonhos e fantasmas
Talvez eu consiga te atingir em formato de poesia ou canção

Mas é porque tu ainda nem tem nome pra mim
És fase de isolamento, mascarado no mero sorrir

Confuso?
Confuso é esse cemitério na cabeça...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias