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Acalento e Partilha (Lua de Sangue)

O mundo não é Plano
E em nossos sonhos não tinham as Quedas
É um caminho Cigano
E se engana o que não acredita nas Trevas

Se guiando e se re-guiando
Desviando e assim recriando

É tanta felicidade estampada numa máscara
Que até acreditamos que teu sorriso é verdadeiro
Perdão não se dói, se doa numa atitude rara
Tudo o que plantamos nascerá após um nevoeiro

Em nosso terreno de Sol e Chuva
Ou no terreiro observando só, a Lua

E é tanta maldade que nem dá para acreditar
Oramos por paz, quase que unanimes e solitários
É doar ou sair do ar, saudade não é minimizar
Sangramos como a Lua por trás do céu operário

Que é arbitrário em neblina a esconder
E é apenas um céu vermelho a aparecer

A beleza está na natureza
Nem toda nobreza está na realeza
E nem toda dureza, na frieza
É na pureza que se enxerga clareza

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O Verbo

Você nunca vai aprender o que acha que já sabe E olha, tem sempre algo novo para explorar Você nunca vai entender nem um terço da metade Porque é preciso investigar e se aprofundar A verdade que você conhece hoje, é apenas a sua verdade Mas tem muito mais coisas do outro lado da porta Dentro do seu mundo, nunca vai compreender a realidade Viverá no raso daquele do que não conheceu lá fora Então meu caro amigo... Consegue entender isso? Mas esse é o medo de quem te controla Não é e nunca deveria ser o seu Então saia dessas amarras, se desenrola  Para ser cético não precisa ser ateu A fé é composta e muito maior do que meros dogmas e rédeas  Aprenda com a sua caminhada e não com quem inventa regras O verbo se fez carne e habitou entre nós Cheio de graça, curou a sua cegueira Sussurrou aos poucos que ouviam sua voz E disse "vai, que essa vida é passageira"

Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!