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Opiniões de um Lobo

Eles nem vendem mais o bonitinho
Vendem a degradação
Não tem mais rosa, apenas espinho
Coca-cola sem geração

De um ser heterogêneo a um ser homogêneo
Do múltiplo ao comum
Do diferente e diverso ao ser igual, o mesmo
Estão indo a lugar algum

Não é homofobia ou sociologia
Nem uma teoria ou vaga teologia

Mas nós passamos por um ciclo de involução
Tiram sua inspiração o infectando com repetição
Onde a liderança é só mais uma mera atuação
Dominam os mais fracos e dividem toda a nação

Juntos nós somos mais, e bem mais fortes
Surdos somos normais, e assim, jogados à sorte
Cegos somos semelhantes, simples recortes
Mudos, aí nem digo muito, sim, jogados à morte

Eu tentei falar pouco e ser bem direto
Mas você me pediu algo mais concreto

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias