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Rede e Violão (Atlântico)

Solos tão iguais
Eu acho que já ouvi essa história
Uma outra praia
E o mesmo mar que o de Vitória

O refrão que te lembra alguém
A rede que não te leva a nenhum lugar
A sobremesa que te faz refém
Nas bençãos da Lua e do Sol a sugar

O reencontro com você mesmo
É aquele, que você chama de fuga
A sua oração ao seu bom senso
Um momento, que do tempo aluga

No Xadrez é uma batalha de preto e branco
Na harmonia é só a composição de um piano

A tática para a paz é cantar
É a nossa prática de sonhar
Na gramática de se poetizar
E é na matemática de somar

Dividir para multiplicar
Sucumbir para ressuscitar

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias