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Síntese Sintética, Prece Poética

No início era só Escuridão
Hoje infectada pela Luz
O silencio se faz imensidão
Esconde a face no capuz

Te disseram que a Luz era o bem
E o anjo vindo dela nos odeia
O que corre na veia e no peito tem
É essa ceia do que nos rodeia

Ainda espero a verdade me libertar
Foda-se o que dizem dessas poesias
Em liberdade poética do que recitar
Foda-se o que dizem dessas teorias

Ainda faço o que sinto
Conciso, sucinto
Ainda falho, não minto
Conflito, convicto

Ainda humano em dores do espírito e da alma
Fecho os olhos e durmo
Sempre em busca da cura dessa fúria na calma
E eu assumo, não sumo

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias