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Universo no Lápis

No Universo da Criação
Há vários mundos
No Universo do Tempo
Há vários segundos

No Universo da Canção
Há vários submundos
No Universo da Omissão
Vários seres imundos

No Universo da Submissão
Nenhum desejo a se cumprir
No Universo da sua Missão
Nenhum segredo a te suprir

No Universo dos caminhos
Várias estradas esburacadas
No Universo dos destinos
Várias linhas foram traçadas

No Universo dos Loucos
Uma Linha foi retraçada, retalhada
No Universo dos Poucos
Uma Linda foi retardada, retratada

Só que no Universo dos Universos
Há lugares onde nunca visitei
E no Universo que reúne os versos
Há rabiscos que eu desenhei

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias