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Colher o Dia e Plantar, Implantar o Carpe Diem

Um discurso rançoso
E eu nunca ansioso pro final,
Nessas estações sem carnaval,
No bar dos Bardos, afinal

As poesias de boteco
Assombram o ego de seu sinal
O que pode ter se resolvido no eco do aval,
Não em vão, talvez acidental

Sempre a mesma coisa,
Nessa era do que antes fosse
Eu vejo velharias feitas para hoje
E novidades feitas para ontem

Pessoas longe de seu tempo,
Vai de ansiedade, insanidade à ancianidade
De toda diversidade, novidade e antiguidade,
Extinções dentro de nossa raridade, nossa realidade

Entre saudosistas e futuristas,
Vivendo apenas o meu momento
Esperando e deixando, tudo a seu tempo
Como abrir os braços pra chuva ou pro vento

A brisa não avisa, ameniza,
Prioriza estar longe da hipocrisia
Preocupar-se com a própria vida
Pegar a curva, o retorno, a saída

Somos insetos dentro do Universo
Mas nunca infectos ao manifesto...

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