Pular para o conteúdo principal

Vésperas

Nem sempre odeio a tradição
Receio, tradução
O rodeio, o recreio em reação
Toda ressurreição 

Vésperas de comemoração
Feriados, fração
E é legal toda essa alegação
Adeus delegação

Vamos pra casa em oração
Achando que estaremos longe de toda maldição
Vamos pra casa fazer a lição
Esperando qualquer rádio tocar a nossa canção

Ou de frente pra televisão
Ver agradecimentos de quem ganhou a eleição
O melhor romance ou ação
Ou até de quem mentiu melhor pra essa nação

Sem pressa pela revolução
Cheio de vendas à evolução

Comentários

  1. Acho que posso parecer louca, tiete, mas amoooooo demais suas palavras, seus desabafos, um misto de sentimentos que desvendam o meu eu, loucura? Creio que não, apenas me vejo em suas palavras!!

    <3

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias