Corpo de violão
E o gingado de cavaco
Faz todo forte
Sentir-se homem fraco
Cabelos fora do contexto
De todos esses comerciais lisos
Faz de seus passos crespos
Devaneios dentro de seu sorriso
Diz sempre que esses otários não mudam o conceito
Que só pensam em bunda e peito
Diz de suas tristezas profundas, que só quer respeito
Então vem e se junta ao que eu vejo
Os seus olhos e seus segredos
Apenas me deixam sem jeito
E me deixam aqui, escrevendo
Descrevendo, você ao vento
Seu samba paralisado
Só nos jogos de visões, tentando o disfarce
Em sua face, alucinado
Eu e meus atos mentais cheios de impasses
O que será que ela dirá?
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