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Soldado de Jorge

No espelho está o ego ou o que poderá ser mudado
Ato incontrolável ao que pode ser moldado
O corpo dói ao que foi doado, descanso ao soldado
Suas pernas e seus braços, o ombro fardado

Quem carregou o peso do mundo nas costas
Proposta imposta à mente nunca oposta
Era o sonho por medalhas, agora de sua volta
Sabe o que perdeu e o que todo dia adota

Não se revolta, mas o seu retorno é um grande tumulto
Sobre outros ombros, desce a bandeira junto ao tumulo

Herói de guerra junto à Lua
Trocou algumas vidas pela sua
E de lá observa a antiga rua
Deixando o ciclo que continua

Está ao lado Jorge, seu protetor, que veio e o recrutou
Contra os dragões, demônios que ele também derrotou

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias