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Soldado de Jorge

No espelho está o ego ou o que poderá ser mudado
Ato incontrolável ao que pode ser moldado
O corpo dói ao que foi doado, descanso ao soldado
Suas pernas e seus braços, o ombro fardado

Quem carregou o peso do mundo nas costas
Proposta imposta à mente nunca oposta
Era o sonho por medalhas, agora de sua volta
Sabe o que perdeu e o que todo dia adota

Não se revolta, mas o seu retorno é um grande tumulto
Sobre outros ombros, desce a bandeira junto ao tumulo

Herói de guerra junto à Lua
Trocou algumas vidas pela sua
E de lá observa a antiga rua
Deixando o ciclo que continua

Está ao lado Jorge, seu protetor, que veio e o recrutou
Contra os dragões, demônios que ele também derrotou

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