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Se Repete

Vamos do Maquiavel ao maquiável
Em tudo o que você espera que esperem de você
E da síndrome do TOC ao intocável
Da limpeza superficial sob o tapete que não se vê

Nós não somos nem raízes ainda
Somos frutos de sementes que nem plantamos
De onde toda chuva é bem vinda
Somos a pressa nas preces de alguns cânticos

De todas as vezes que eu chorei pra dentro
Me remoendo em remendos
Ou das vezes que me enforquei por dentro
Entre os nós de meu silencio

Tive algum lampejo esperança
Pouca, mas foi o suficiente
Onde sobrevivência é herança
Decrescente e descendente

Você sabe quais sementes se tornam árvores?
Ninguém sabe, nem a própria semente
Você sabe quais sementes se tornam árvores?
Ninguém sabe, nem a própria semente

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias