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A Luz se Apaga

Num lado da mesa, uma taça de vinho
E uma marca de batom abandonada
Um dedo de cerveja e o cinzeiro vazio
Cadeiras separadas e esparramadas

Mais uma vez a luz se apaga
Para os detalhes que no céu aparecerem
Mais uma vez a noite é amarga
Para os que querem e pouco merecem

Há deuses que invejam a nossa mortalidade
Depreciam nossa falsa moralidade
Amam nossos sonhos com toda a imensidade
Nossa identidade em intensidade

Já eu, me deito pra dormir, mas sonhei essa tarde toda
Uso a escuridão pra descansar, pois já fiz as minhas escolhas

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Dilê

Podem falar o que quiser Eu tenho a arte da refuta Mas eu não gasto com quem não escuta Me ponho no meu lugar de fé De boa firmeza e conduta Pois é todo dia uma nova luta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta Quem anda comigo é Dilê Sarvá meus Pais, meus Ancestrais  Que me protegem do sofrer E me guiam no caminho pela paz Podem falar o que quiser Mas se me colocar na disputa Se prepare pr'uma retórica astuta Me ponho no meu lugar de fé E se essa calmaria te frustra De meditação e respiração robusta Eu estou aqui para dizer Que a vida é muito curta E que você não me assusta (...) Mar calmo não faz bons marinheiros, eu sei Pois por onde eu ando é bem turbulento É frio e sombrio, missão que raros irão escolher Mas fazer o que? Eu disse que - Aguento!