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Pés na Grama, Pise, Deite, Sinta...

Irritabilidade emocional
Impermanência e temporalidade
Flutuações sem um sinal
Final espiritual da materialidade

Meditações continuas
Infiltrações nas paredes da pele
Sol, Chuvas e as Luas
Fases, frases e tudo que se vele

Vai atracar em qualquer lugar
Pois está cansado de navegar sem direção
Luz no fim do túnel a sussurrar
Que nada fará, pra qual seja a sua oração

Terá de decidir no escuro da noite
Em maré turbulenta
Segure mastros, rastros e suportes
Astros da mente lenta

O tempo parece passar muito rápido
Gráficos de indecisão, sistema tático
Prático e democrático ao ser estático
Sistemático, apático e problemático

Na fúria seja bem simpático
No a sós, um aromático
Nas verdades, o dogmático
Na mentira, pragmático

Leis e mandamentos
Teorias e pensamentos
Paz e crescimentos
Luto e renascimentos

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias