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Olá Dezembro

Perdido no sorriso,
Onde meu mero peito sente-se aflito.
Perdido no brilho,
Na covardia de não dizer o que sinto.

Foi então que tive dois reflexos,
Um de tentar ir e um de ficar paralisado.
A gravidade parecia sem nexo,
Mas era mais forte ao me deixar calado.

Perdido na mente,
Minha alma, na calma e na trilha.
Perdido na corrente,
Que me atrai para uma armadilha.

Mesmo assim, observo,
Eu quero esse amor perverso.
Mesmo assim, sem versos,
Gaguejar e cartear ao paralelo.

É tão ruim partir sem abraços e beijos,
É tão péssimo estagnar todos esses desejos.

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O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias