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Olá Dezembro

Perdido no sorriso,
Onde meu mero peito sente-se aflito.
Perdido no brilho,
Na covardia de não dizer o que sinto.

Foi então que tive dois reflexos,
Um de tentar ir e um de ficar paralisado.
A gravidade parecia sem nexo,
Mas era mais forte ao me deixar calado.

Perdido na mente,
Minha alma, na calma e na trilha.
Perdido na corrente,
Que me atrai para uma armadilha.

Mesmo assim, observo,
Eu quero esse amor perverso.
Mesmo assim, sem versos,
Gaguejar e cartear ao paralelo.

É tão ruim partir sem abraços e beijos,
É tão péssimo estagnar todos esses desejos.

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