Mais um velho infecto,
Indo pra mais um buteco.
O que tiver mais perto,
Dar xaveco nos travecos.
Um dia já foi esperto,
Hoje, sabe menos que seu neto.
Os olhares são o veto,
Não vale uma rachadura do teto.
Sofrimento interno,
De mais um rigoroso inverno.
Que parece eterno,
Onde já se veste com o terno.
O ultimo,
Para poder visitar o Céu ou o Inferno.
Deslucido,
Espera o Ceifador anotá-lo no caderno.
Mas a demora,
O faz subir num prédio.
Sem destino,
N'um caminho incerto.
Ninguém chora,
Por um homem, que já nem vivia mais.
Mas alguém ora,
Sua Senhora, para que descanse em paz.
Indo pra mais um buteco.
O que tiver mais perto,
Dar xaveco nos travecos.
Um dia já foi esperto,
Hoje, sabe menos que seu neto.
Os olhares são o veto,
Não vale uma rachadura do teto.
Sofrimento interno,
De mais um rigoroso inverno.
Que parece eterno,
Onde já se veste com o terno.
O ultimo,
Para poder visitar o Céu ou o Inferno.
Deslucido,
Espera o Ceifador anotá-lo no caderno.
Mas a demora,
O faz subir num prédio.
Sem destino,
N'um caminho incerto.
Ninguém chora,
Por um homem, que já nem vivia mais.
Mas alguém ora,
Sua Senhora, para que descanse em paz.
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