Distraído à observar
Para, concentrado ao olhar para o olhar
Descabido à sonhar
Presas, línguas, caninos à molhar o molar
Lábios de sangue, pescoço molhado
Nunca na nuca, pro chão e pro lado
Vago olhar que vaga
E se há vaga, vago ao seu nada
Vaso olhar que vaza
E se é vazio, um frio que apaga
Esmaga na cachaça
Na saga do peito em chagas
Clama ao que para
As chamas se chamam valas
Não existe adeus, apenas não volta ao lar
Não há preces ao Deus e nem ela para lá...
Fá, Sol
Bem mol...
Para, concentrado ao olhar para o olhar
Descabido à sonhar
Presas, línguas, caninos à molhar o molar
Lábios de sangue, pescoço molhado
Nunca na nuca, pro chão e pro lado
Vago olhar que vaga
E se há vaga, vago ao seu nada
Vaso olhar que vaza
E se é vazio, um frio que apaga
Esmaga na cachaça
Na saga do peito em chagas
Clama ao que para
As chamas se chamam valas
Não existe adeus, apenas não volta ao lar
Não há preces ao Deus e nem ela para lá...
Fá, Sol
Bem mol...
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