Pular para o conteúdo principal

Vou e Voe

Pouco a pouco
Passo a passo
Louco a louco
Laço a laço

Nó desamarrado
Cortado
Nós despedaçados
Cicatrizados

Gavetas bagunçadas
Memórias sempre apegadas
Quadros na entrada
Lembranças nunca apagadas

Não que o passado me faça mal
Mas é a ponte dessa magia
Não estou tão interessado no final
Mas à toda fonte de poesia

O que me entristecia
Hoje é minha cura
O tétrico que sorria
Parece até tortura

Loucura
Ou fúria

Mas não é
É mais um café
Maré e fé
O cabaré e a ralé

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias