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Eu, Nem Sei...

Luzes acesas sem ter ninguém
Barulho de conversas, programas da tarde
O vazio que tem o vai e o vem
Diabos sábios e o vento que apenas invade

Covarde aos espíritos
O ser solitário mais rico
Otário de seus vícios
Investigado aos críticos

Deixe-os falar e passar mal
Tome sua dose de açúcar e sal

Nem todo sorriso, é de felicidade
Como nem toda lágrima, é de saudade
Nem todo peito aberto, é verdade
Como nem todo pé firme, é imobilidade

Há fúria na bondade e loucura em sua sanidade
Há sentença em piedade e paralisação na vontade

Eu, nem sei...
É tudo paradoxo, paralelo
Eu, nem sei...
Sobre a plebe e o castelo

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Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

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Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos