Pular para o conteúdo principal

Dorme Guria, Deixe-me Fazer Silencio

Que o medo não seja esse laço
 A se apertar em nós
Nós que conhecemos o fracasso
Não estaremos a sós

Tenho referencias mortas
Mais vivas que os próprios vivos
Tenho essas leis impostas
Tão burláveis aos nossos motivos

As estrelas estão lá a nos fazer imaginar
Os príncipes, os guerreiros, os castelos e seus dragões
Deuses e heróis a brilhar e assim cintilar
Mais forte em ataque contra a defesa do rei, dos leões

O som da moeda ao cair
Os olhares que apontam a ajuda ou a falsa astúcia
As locomotivas sem sair
O abraço maior, um pesadelo, a ursa e sua pelúcia

Tenta dormir guria, eu já cansei as minhas histórias
Deixarei as luzes do corredor entrarem pela sua porta

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias