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Fieri

Já tentei ser cristão
Já tive os atos budistas
Já amei ser egoísta
Já odiei sendo altruísta

Já esbarrei em ser pessimista
Já me joguei em qualquer caminho da pista
Já me escalei sendo otimista
Já falei que o horizonte tinha uma bela vista

Utopia minha, onde eu me divertia
E o perdão era aquilo que eu esquecia
Máscara de um peito no ato artista
Tudo transformava, misturava na tinta

Até, tudo se tornar o preto e o branco
Um velho de seu sertanejo, rádio cinza e banco
Andava pela casa devagar, quase manco
Na paz acomodada de quem hoje se acha santo

Aconteça, seja feliz...
Não faça o que eu fiz

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias