A voz que não sai
O que tive em meus braços e nem sei quem era
A solidão me trai
Faz de mim, um contra ninguém e declaro guerra
As portas se abrem ao adeus
E justo eu, um infiel ao meu Deus
Tive que encarar os olhos teus
E sentir vaga ao vazio que cresceu
Quem mais sofreu foi essa alma
Que odeia estar em pele humana
Que presa ao simples vicio, cala
Que ama essa gaiola tão mundana
Solos de gaita para a Lua, antes dela chegar
Junto a um canário que também não sabe voar
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