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Em Frente à Televisão Desligada

Decepção
É esse medo de falar o que sinto
Redenção
Reflito, tenho escrito e tenho dito

Mas só que, em silencio
Pois tem algo que me impede de te fuzilar de flores
Eu sinto a brisa do vento
Ouço todo consciente e todo coeficiente das dores

Só eu sei como que foi cada final de meus amores
E por mais que tenham se perdido todos os valores 

Ainda olho pra ti como se eu fosse uma criança
Te admirando em temperança
Ainda que eu esteja embriagado em esperança
Em meu peito há desconfiança

Eu tenho esse medo, do seu olhar apenas atuar
Mesmo assim, desejo o teu corpo para me tatuar 

Ah... 
Como preciso falar com você
Ah...
Eu simplesmente preciso te ver

Que loucura esse ciclo de vícios
Cheio de tantos inícios e reinícios

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias