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Senhor, muito Obrigado!

-Moço...
Em que ponto desço na Estação Cultura?
Não sou daqui
Mas eu já ouvi falar de suas pinturas

"O moço com candura
E um terno de ternura...
Respondeu sem postura,
Com as mãos na cintura"

-Menino, procuras uma aventura?
De tintas e texturas, nessa selva de loucuras?
Toda poesia se pondera aos pão-duros, sem molduras
Aos quadros, aos quartos, às filas e às firulas
Pilulas, enfarto-te de farturas, mas é ali...
Após a Esquina das Amarguras

Onde a ferrugem e a fé ruge, limpam-te de torturas
O homem de lata sem coração e o que se dilata em expansão
Teatro Mágico com pouca tinta, ainda em misturas
Voltam e se revoltam como Fênix, de Gênesis de sua recriação

Apocalipse de uma nova canção
Ao teu ateu que atua à tua oração

"O menino respondeu em seu confuso estado"
-Senhor, muito Obrigado!

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