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Senhor, muito Obrigado!

-Moço...
Em que ponto desço na Estação Cultura?
Não sou daqui
Mas eu já ouvi falar de suas pinturas

"O moço com candura
E um terno de ternura...
Respondeu sem postura,
Com as mãos na cintura"

-Menino, procuras uma aventura?
De tintas e texturas, nessa selva de loucuras?
Toda poesia se pondera aos pão-duros, sem molduras
Aos quadros, aos quartos, às filas e às firulas
Pilulas, enfarto-te de farturas, mas é ali...
Após a Esquina das Amarguras

Onde a ferrugem e a fé ruge, limpam-te de torturas
O homem de lata sem coração e o que se dilata em expansão
Teatro Mágico com pouca tinta, ainda em misturas
Voltam e se revoltam como Fênix, de Gênesis de sua recriação

Apocalipse de uma nova canção
Ao teu ateu que atua à tua oração

"O menino respondeu em seu confuso estado"
-Senhor, muito Obrigado!

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias