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A Pessoa do outro lado do Reflexo (da Reflexão)

O espelho às vezes mostra quem não somos
Mas sim, quem nós fomos
Nos mostra o que acreditamos ver e supomos
Nos mata de quem amamos

Na verdade, os olhos apenas vêm o que o coração sente
E por dentro se atormenta, enquanto nossa mente, mente

Tu não é a pior pessoa do mundo
Mas nem tão pouco a melhor
E não queira me ver surdo a tudo
Pois eu conheço o meu redor

Só julgam os fatos, os ratos alheios
Que se massacram, assim como você
Amordaçados dentro de um espelho
Sem perceber e sem realmente se ver

Nunca é tarde pra querer mudar
Nunca é besteira voltar a sonhar

E os olhares irão voltar a vidrar, Vidal
A vida voltará a ter seu tempero e sal
Com limão e açúcar se der o seu aval
Se der o seu sinal, nem tudo é do mal

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias