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Bragi

O desapego me ensinou
Que há mil possibilidades
Em diferentes felicidades

O sossego me ensinou
Que há mil sinceridades
Em cada traço da criatividade

O desespero me ensinou
Que há mil intensidades
Em cada ponto da verdade

O tempero me ensinou
Que em tudo há diversidade
Independente do verso, frase ou diversidade

O tempo me ensinou
Que nem tudo que se vê, é a realidade
E há muita maldade em alguns atos de bondade

O vento me ensinou
Que nem tudo obedece à lei da gravidade
Que são vários mundos no imenso Universo de universidade

Mas ainda há muito a aprender
Ainda há muito que crescer e para ver nascer
Basta apenas plantar, esperar e assim, florescer e ser

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias