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Volpato

E eu, que achei que era o único que sentia esses socos
Cigarros e vinhos já a essas alturas
E só depois achei que nós éramos os seres mais loucos
Vivendo todas as nossas loucuras

E eu...

Vendo tudo, menos a alma a esse Deus criador
Que eles mesmos criaram para nos conscientizar
Você que acredita no mesmo que eu, no valor
Não se importa em sinalizar, assimilar ou analisar

Em silencio, sem destino
Doses do mais pobre vinho
Pura safra ruim e assovios
Cura da ressaca em sorrisos

Violão...

Me segue e me ergue com o mesmo olhar de ontem
Me rege, me sinto leve ao levar o mesmo sonho de antes
E eu continuo acreditando no som dos alto-falantes
No cara que eu vejo n’um espelho cantando aos amantes

Mas eu só acredito, porque você também, ainda acredita

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