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Em meu Livro, me livro

Momentos diversos 
Atravessando universos
Mesclado e cheio de versos
Olhares dispersos

Conversas vazias
E eu me volto pras poesias e teorias
Passos de afasia
Cada louco com a sua fantasia

Sei que também tenho a minha
E muitas vezes não dou a mínima
Largo a pessoa falando sozinha
Deixo pra lá e volto à minha sina

Faço, mas não gosto quando fazem isso comigo
De peito apertado, aceno, faço a cena de estar sorrindo
E então eu volto na vontade de já estar saindo
Reescrevo meu destino e me canso do sabor do vinho

A ansiedade vira ânsia 
E tudo que desejo, é distância 

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias