O homem na Lua, parado
Contando as estrelas, os planetas
Lá da janela em seu quarto empoeirado
Sem lápis, usa a caneta
Sem caneta, desenha na areia da praia
Sem ondas, sem mar e ainda assim a sonhar
Ele desenhou um gigantíssimo coelho
Para que a gente pudesse observar
Então, disse o poeta bêbado
– Aquele é o Ultrassom da Lua! –
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