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É quase Janeiro de novo!

Vão me ofuscar
Mas não vou desistir de procurar
De sempre buscar
Dar um jeito do meu sonho lucrar

Vingar, crescer e acontecer
Impares em pares
E amortecer, ao amor tecer
Impares em pares

Ninguém quer estar sozinho
Mas querem sempre fazer seu próprio caminho
Ter um tempo livre com vinho
Com a mente, o peito, os fantasmas e o espírito

Os braços fortalecem ao se machucarem
Assim como todo o resto desse corpo
E os cosmos aparecem ao te enfrentarem
Assim como a vida surge de um sopro

E o corpo é uma prisão
Mas parece que ninguém pode me segurar
A mente cria uma visão
E tudo o que vejo é meu desejo de te curar

Falaram pra eu me olhar no espelho
E só depois eu entendi o que ele me disse
Compreendi a metáfora do conselho
Também chega longe, quem se torna vice

E que o destino
Nem sempre é o nosso real objetivo
Que é bem vindo
Em mais um dia, continuar, estar vivo

E o brilho no olhar que agora inflama
Não é pela fama
É pelo sentido que o Universo clama
Teatro e dramas

A história baseada em pedradas e tetos de vidro
A força dentro de uma máscara
A memória cicatrizada e blindada em um sorriso
Poesia rara que não se compara

Mas vejo os outros olhares que se fixam na ficção
O silêncio antes de cada explosão
Eu sei que meu foco é em cada lição, cada missão
O segredo de toda minha decisão

A armadilha é mais uma ilha
E você a quilômetros, milhas

Junte-se a nós
Coloque no coro, sua voz
Junte-se a nós
Desate o desastre do após

Que toda a bola de neve não te leve
Que seja breve a sua febre
Que seus passos não sejam de lebres
Que corra atrás do que segue

Que seja caçador e não a caça
Que seja criador e então, faça...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias