Pular para o conteúdo principal

Londres

O problemas das borboletas 
É meramente advinda de nossas redes estomacais
E é uma prisão tão violenta
Vistas na beleza do aquário, na mais mórbida paz

A nossa essência é a liberdade
Mas nós somos condicionados em vida, a nos prender
A prisão se torna nossa verdade
E somos forçados a reconstruir e com isso reaprender

Sei que faz parte do amadurecimento e que só o tempo cura
Mas não dá pra pular direto pra parte boa?
E eu sei que essa pode ser só mais uma das minhas loucuras
Mas não dá pra pular direto pra parte boa?

Nos alertar, pegar um spoiler do final do livro
E isso só para saber quem verdadeiramente deveremos ter ao nosso lodo
Pegar a sinopse e os plot twists e jogar no lixo
Sei que isso faz parte do meu lado ansioso e que tento manter controlado

Mas minha nossa, eu estou cansado de sofrer e ficar sem ar
Por quem não luta junto e prefere se esquecer ao enfrentar...

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

As pessoas, não só mudam Elas também se moldam Em seus sonhos se seguram E as folhas, elas podam Seus galhos, elas apresentam Suas raízes, elas fincam E tempestades que enfrentam São bonanças que ficam As cores se vão, mas sempre voltam E a saúde do nosso corpo, é Elemental As dores não são em vão, eles notam É também preciso que seja ela, mental Para que seu foco, força e fé vençam E que seus sonhos e crenças cresçam Das nuvens, fazemos imagens Dos horizontes, paisagens De qualquer destino, viagens E das histórias, bagagens A vida é só um rito de passagem Contos de fadas ou selvagens É onde adrenalinas são coragens E toda abordagem, mensagem No último Vagão entram e saem olhares vazios Raros, são os que te sugam e de repente, partiu

Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos