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Londres

O problemas das borboletas 
É meramente advinda de nossas redes estomacais
E é uma prisão tão violenta
Vistas na beleza do aquário, na mais mórbida paz

A nossa essência é a liberdade
Mas nós somos condicionados em vida, a nos prender
A prisão se torna nossa verdade
E somos forçados a reconstruir e com isso reaprender

Sei que faz parte do amadurecimento e que só o tempo cura
Mas não dá pra pular direto pra parte boa?
E eu sei que essa pode ser só mais uma das minhas loucuras
Mas não dá pra pular direto pra parte boa?

Nos alertar, pegar um spoiler do final do livro
E isso só para saber quem verdadeiramente deveremos ter ao nosso lodo
Pegar a sinopse e os plot twists e jogar no lixo
Sei que isso faz parte do meu lado ansioso e que tento manter controlado

Mas minha nossa, eu estou cansado de sofrer e ficar sem ar
Por quem não luta junto e prefere se esquecer ao enfrentar...

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias