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Tão longe

A minha mente ainda anda tão confusa
E o meu peito parece vazio, sem nada a aquecer
Pois foram tiradas partes tão profundas
Eu tentei fazer dar certo e depois tentei esquecer

Eu não desisti até o meu ultimo suspiro
Mas eu entendi que é preciso morrer para renascer
Me retiro, só não sei quando ressuscito 
Fico aqui no purgatório das emoções, a reaprender

Eu preciso e quero sentir o ar como antes
Mas não consigo e observo o meu corpo de fora
É tudo automático em apáticos semblantes
Onde está o sorriso, os abraços fortes e o aurora?

Tudo vai embora e passa rápido, mas demora
A alma chora, deteriora na mais triste sonora

Eu sei que preciso voltar ao meu corpo
Mas é tão bom aqui, longe de todos
Sei que eu quero tentar, sentir de novo
Mas é tão bom aqui, longe de todos

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias