Deixei de conhecer tanta coisa
Enquanto eu permiti a minha cegueira
E muitas vezes eu quis voltar na caverna
Só para ver as sombras na fogueira
É difícil, porque quando saímos no Sol
Os olhos não se acostumam de cara
Parece impossível quando o vício é o habitual
E nos adaptamos à mente falha
Quanto menos energia gastamos, menos queremos gastar
E quanto mais gastamos, mais nos desgastamos
Mas se é recíproco, nós temos ela de volta
Só que às vezes são migalhas a qual nos acostumamos
E só um recado, não seja luz a quem não é chama
Pois assim, deixamos de nos chamar
Esse é o nosso pecado, o de amar quem não nos ama
Pois assim, deixamos de nos amar
Seja a luz, mas não permita que sejam a sua escuridão!
Uma paz de não estar aqui Uma meditação para chorar e sorrir Um motivo de ser e sentir O corpo cobrir, a alma vestir e partir Quando o arrepio não é calafrio Quando o escuro não é sombrio Quando o silêncio não é desafio Quando distância não é hospício Faz contato com o seu Deus...
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