Deixei de conhecer tanta coisa
Enquanto eu permiti a minha cegueira
E muitas vezes eu quis voltar na caverna
Só para ver as sombras na fogueira
É difícil, porque quando saímos no Sol
Os olhos não se acostumam de cara
Parece impossível quando o vício é o habitual
E nos adaptamos à mente falha
Quanto menos energia gastamos, menos queremos gastar
E quanto mais gastamos, mais nos desgastamos
Mas se é recíproco, nós temos ela de volta
Só que às vezes são migalhas a qual nos acostumamos
E só um recado, não seja luz a quem não é chama
Pois assim, deixamos de nos chamar
Esse é o nosso pecado, o de amar quem não nos ama
Pois assim, deixamos de nos amar
Seja a luz, mas não permita que sejam a sua escuridão!
O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.
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