Tem coisas que eu tento te dizer
Mas eu nunca te diria sóbrio
Coisas como a solidão, a ilusão e o óbvio
Tem coisas que eu digo com o olhar
Com a dança, com o toque nas mãos
Com o estar, o estar próximo
Tem coisa que nos desaproximam
Acho que encontro palavras que rimam
Mas é um núcleo tóxico
E sabes, sabes que sou canções
Sou várias composições
Em rumo ao ócio
Eu sou aquela poesia triste
Que resiste, mas guarda as mensagens
Que resiste, mas guarda as mensagens
Em trovas e trovões, em tópicos
Sou um plano de ação
Sem tática, sem execução
Apenas na presença das fadas, do utópico
Sou sonhos acordados
Sou um eterno apaixonado
Vendo tudo o que há de dispótico
Sou as dúvidas que nos traem
E nos atraem a perder o que poderíamos ganhar
Sem o medo de arriscar, sem o medo de ser o que seria óbvio
É... sou o óbvio
Que fingimos não ser, mas somos
Na soma do calor de nossos corpos!
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