Antes de voltar para casa, sem muito esforço
Eu gostaria mais uma vez de botar os meus pés no mar
Assim sentir o sal grosso levar o mau agouro
Me libertar, respirar de braços abertos sem desperdiçar
E apenas me dispersar aos ventos que as ondas vêm e nos trazem
Observar o sol se por, enquanto a lua chega sem avisar
Contar os pingos de estrelas que vão surgindo e então se desfazem
Fotografar esse momento em minha mente e redesenhar
Meus quadros precisam dessa paisagem solitária
Emoldurados presentes a mim mesmo
Minha alma, minhas pinturas, poesias e literárias
Emoldurados presentes a mim mesmo
Se ame mais e assim encontre a sua paz...
O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.
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