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Oi Princesa

Ensaiei mil mensagens bobas e mil bem elaboradas
Ensaiei e eu não consegui me expressar
Eu tive medo que a despedida estivesse concretizada
Ensaiei e não consegui parar de ensaiar

O adeus pode acabar com a esperança ou a ilusão
Mas eu não sei o que realmente alimento
Gostaria que fosse o real, que não fosse a escuridão
Pois para mim não é incerto, é juramento

E só não vá me falar que eu não falei, ou, que eu não tentei
Ao tentar te encontrar, talvez eu tenha me perdido 
E não te culpo, pois os sinais estavam bem na minha frente
Fui desentendido e talvez isso tenha me impedido

Hoje... Os conselhos apenas me dizem para tentar te esquecer e seguir
Mas eu não sei se vou conseguir, pois essa saudade ainda me faz sorrir

Eu não quero desistir de você, mas sei que preciso!

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias