Ensaiei mil mensagens bobas e mil bem elaboradas
Ensaiei e eu não consegui me expressar
Eu tive medo que a despedida estivesse concretizada
Ensaiei e não consegui parar de ensaiar
O adeus pode acabar com a esperança ou a ilusão
Mas eu não sei o que realmente alimento
Gostaria que fosse o real, que não fosse a escuridão
Pois para mim não é incerto, é juramento
E só não vá me falar que eu não falei, ou, que eu não tentei
Ao tentar te encontrar, talvez eu tenha me perdido
E não te culpo, pois os sinais estavam bem na minha frente
Fui desentendido e talvez isso tenha me impedido
Hoje... Os conselhos apenas me dizem para tentar te esquecer e seguir
Mas eu não sei se vou conseguir, pois essa saudade ainda me faz sorrir
Eu não quero desistir de você, mas sei que preciso!
Sou a mata em meio a selva Sou resistência, sou relva Renasço em meio a queda Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza Sou parte dos deuses e da realeza A mistura da felicidade e da tristeza Canto e recanto em silêncio Escuto os meus pensamentos Vozes que vêm do alento Preces de força, do firmamento Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço Na labuta diária, o agradecimento Na oferta e no sentimento A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias
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