Papelão e pés de asfalto
Barba cinza, magro e alto
Olhar confuso de bicho do mato
Foge que nem vira-lata, rato
Pede almoço à fome
E pedra ao frio
O nobre gesto pobre
Casa, ponte e rio
Sem penas, ave que não voa
Gaiola social, entregue nessa garoa
Olhar triste de quem perdoa
Olha pra vida e a vida o abandona
Há tempos, ele já deu adeus ao seu sorriso
É só observar no olhar, que está sem brilho
Com penas, só em outros alhares
Que vão se aquecer em seus aconchegantes lares
Fingem não ver os outros lugares
Celetos, esqueléticos e céticos em todos os bares
Barba cinza, magro e alto
Olhar confuso de bicho do mato
Foge que nem vira-lata, rato
Pede almoço à fome
E pedra ao frio
O nobre gesto pobre
Casa, ponte e rio
Sem penas, ave que não voa
Gaiola social, entregue nessa garoa
Olhar triste de quem perdoa
Olha pra vida e a vida o abandona
Há tempos, ele já deu adeus ao seu sorriso
É só observar no olhar, que está sem brilho
Com penas, só em outros alhares
Que vão se aquecer em seus aconchegantes lares
Fingem não ver os outros lugares
Celetos, esqueléticos e céticos em todos os bares
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