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Paralelos e Para Cegos, Sem Ego ao Universo

Cada estrela com sua jornada
Cada jogada que tenha a sua constelação
Cada multiplicação, uma amada
Cada armada de mil sodados e uma nação

Anéis sem laços e sem planetas
Universos em pedaços e cometas

E mais um fim se fez
Mais um desses apocalipses
Passaram o dia, o mês
Anos luz, mais algum eclipse

Na calada de toda essa escuridão
Em que observar, é sempre em vão

Eu vi um homem se prostrar e chorar
Eu vi até um ateu orar
Eu vi as meninas dos olhos a namorar
Eu vi as águas do mar

Brindei um ombro para um amigo
Das lágrimas, arranquei um sorriso

E mais feliz que isso
Não é impossível
Não é um sacrifício
É ver o invisível

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias