Pular para o conteúdo principal

Raiva de Alienados

Ser educado até a segunda instância
Feira, ordem, intenção e a emenda
Ser manso a quem mantém distância
Próximo, é o punho que arrebenta

Não ser legal com todos, mas desejar que todos sejam contigo
Tem o seu olhar em atrito, a causa e o efeito de qualquer perigo

Infecção aos que se infectaram
Um cafetão à todas as coisas que afetaram
Numa proteção que protestaram
Na invasão daqueles que não se vacinaram

Olhos saltando para fora junto com a voz e os nós na garganta
Desvia-te da calmaria e até se controla, mesmo assim se levanta

O impulso é mais forte que seu próprio soco
Bem mais alto que teu próprio berrar
O insulto sai louco, até quando tu estás roco
Pode errar, mas vai sempre guerrear

Chutar a barraca, desmoronar todos os castelos de areia ou de cartas
Surtar sem asas, desmontar como um inseto, se amaçar como uma lata

O sabor que tu mais prova
É esse de a cavar a própria cova
Em todo dia que se renova
Uma nova teoria, uma nova trova

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

As pessoas, não só mudam Elas também se moldam Em seus sonhos se seguram E as folhas, elas podam Seus galhos, elas apresentam Suas raízes, elas fincam E tempestades que enfrentam São bonanças que ficam As cores se vão, mas sempre voltam E a saúde do nosso corpo, é Elemental As dores não são em vão, eles notam É também preciso que seja ela, mental Para que seu foco, força e fé vençam E que seus sonhos e crenças cresçam Das nuvens, fazemos imagens Dos horizontes, paisagens De qualquer destino, viagens E das histórias, bagagens A vida é só um rito de passagem Contos de fadas ou selvagens É onde adrenalinas são coragens E toda abordagem, mensagem No último Vagão entram e saem olhares vazios Raros, são os que te sugam e de repente, partiu

Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos