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Natureza de Nomes e Pronomes (Que nos explicam os Ciclos)

Natureza azul
Igual à Lotus e o Esgoto
O norte e o sul
E todos os outros pontos

Natureza incondicional
Amor maior que racional e irracional
Natureza de aurora boreal
Em todo bem e todo mal, açúcar e sal

Natureza central
A alma que quer e não se vai
Natureza facial
Um espasmo temporário de paz

Natureza surreal
De anunciar que se renuncia
Natureza temporal
Na pista, na estrada e na via

Natureza do olhar
E com o pouco se apaixonar
Natureza do cansar
E com muito pouco respirar

Natureza, verde, castanha
Que todo outro, estranha
Natureza mais que tamanha
Pequena e grande, manha

Natureza da manhã
O sol pela metade lá no horizonte
Natureza de sua lã
Que me aquece, vindo de tão longe

Natureza da nobreza
O universo e todos seus versos de beleza
Natureza das naturezas
Todo nosso suspiro, na plebe e na realeza

Natureza religiosamente atéa
Na beleza de Natal e vésperas

É fim
E o início
É sim
Um ciclo

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Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

As pessoas, não só mudam Elas também se moldam Em seus sonhos se seguram E as folhas, elas podam Seus galhos, elas apresentam Suas raízes, elas fincam E tempestades que enfrentam São bonanças que ficam As cores se vão, mas sempre voltam E a saúde do nosso corpo, é Elemental As dores não são em vão, eles notam É também preciso que seja ela, mental Para que seu foco, força e fé vençam E que seus sonhos e crenças cresçam Das nuvens, fazemos imagens Dos horizontes, paisagens De qualquer destino, viagens E das histórias, bagagens A vida é só um rito de passagem Contos de fadas ou selvagens É onde adrenalinas são coragens E toda abordagem, mensagem No último Vagão entram e saem olhares vazios Raros, são os que te sugam e de repente, partiu

Adeus Setembro

Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos