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Religião Groove

Rinhas e rainhas
Princesas e guerreiros
Só um rei em nossa paz
No groove verdadeiro

O contra, o baixo que toca no peito
As baterias em caixas vocais
Todos os seres, sujeitos de respeito
Todos ideias, todo algo à mais

Representantes da própria fé
Religiosamente na luz de ser quem tu és
Em meio à malandros e manés
Todo pandeiro na veia, todo samba no pé

Nossa raiz é maior do que nossa colheita
Ainda assim continuamos plantando, regando as ceivas
Do pó nasce, morre e retornará para ceifa
Regiões, as religiões e ceitas que quase ninguém aceita

Raros respeitam que a musica é uma religião
Tema, teorema, poema em forma de canção

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias