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Ducto (Canal de Esgoto)

Um placebo logo cedo
Fantasiado a felicidade que nunca sorriu
Vai seguindo o enredo
Ditado por uma dor que tu nunca sentiu

Aquela vida passando na tela
No passado pelo qual não passou
Chora na capela dessa novela
E a vida não é bela como sonhou

A vida acontecendo...
E o que está fazendo?

Não precisa ser caça
Enquanto se está presa
Não se levanta a taça
Sem ter vinho na mesa

Nem só de realidade vive o homem
Nem só do pão vem a fome
Nem só de fatos se faz um pronome
Mas de tudo que o consome

A vida acontecendo...
E o que está fazendo?

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias