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Eu que não Sei seu Nome

Nossos olhares de lado
Cabelo na face mesclando máscaras
Um nômade em pronome
A luz entra em um bem estar da sala

O peito se torna um ser maluco
Confuso dessas direções, no corpo estático
A mente insana e seu sepulcro
Ficar paralisado é um dos atos mais práticos

E o nó na garganta me causa ânsia
Quero vomitar todas minhas frases bonitas
Mas temo que suje seu colo em azias
Mas eu desejo que minha poesia se transmita

E assim transitar
Até em sua alma habitar
Não quero me limitar
Apenas sonhar e desejar

Desejo que deixe de ser platônico
O que em meu peito já é sinfônico

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias