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Nosso Samba, Nossa Canção

Irônica e errônica
Teórica e heroica

Poesias de sala de estar
Estava lá e veio pra cá, pr'este lar
Festejar, na fresta e no ar
A janela se abre para eu te amar

Mas não há mar
São as conchas a nos enfeitar
E de lado se deitar
Deleites sem sonhar, desmanchar

Ah... rainha de minha corte
Aquela que é a mais nobre e singela
Sou grato por todas as noites
Eu poder enxergar a minha donzela

Lençóis e edredons a sambar
Pandeiro, cuíca e o bambalear

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Mais um dia

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Último Vagão

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