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Indiscrição

Já escrevi no banho
Já escrevi cagando
Já escrevi dançando
Já escrevi andando

Parado com a mente trabalhando
Os papeis na mente e eu malhando

Dias de dez à vinte poesias
Dias frustrantes de algumas frases vazias
Dias em que a lágrima sorria
Em dias que essa felicidade se interrompia

Com fones de ouvido em outro mundo
Meditando estórias
E pela janela de um ônibus, lá no fundo
Observando a flora

Faunas de Outono, Inverno
Saunas dessas Primaveras e Verão
As asas ao céu, ao inferno
E as casas de luzes que se apagarão

Noite, tarde e dia
Para trás e para frente
Em teoria e poesia
Fantasmas que enfrente

Eu quis dizer e escrever frases diretas
Mas não se deixo muito em raras discretas

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Cronicas de Pietro (parte 2)

O cheiro de urina, Onde indigentes morrem todos os dias. Cheio de morfina, Onde indígenas dormem ao que se inicia. Um dia triste de chuva, E apenas espero a nossa Lua. Enquanto faço a curva, Eu aumento o som da música. A realidade é mais intensa do que parece E nem tudo se resume a prantos e preces Mas o olhar, Brilha igual ao chão molhado. Na volta ao lar, Observando o que está ao lado.

Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias