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Diretrizes sem Roteiro (Mudanças Eternas ao Destino)

Mergulho de volta
Ao firmamento interior
Uma busca eterna
Pra saber quem eu sou

Em orações e hinos de meu louvor
Os meus desenhos, músicas e poesias
A visão que o pastor não mostrou
Saímos para sofrer em nossas teorias

O encontro com nossa natureza é selvagem
Pareço inerte, mas em estou imensa viagem

A descoberta é uma visão com olhos fechados
É ouvir em silencio
É vir a tocar com a própria alma, do outro lado
É sentir esse vento

As bandeiras se movimentam em turbulência
E apenas sobem o mastro ao olhar da paciência

Nuvens escuras e já começa a chover
O reflexo da Lua no chão está bem maior
Abro os braço e não vou me esconder
Quando se espera o melhor e vem o pior

Nem por isso eu me abalo ou me calo
Entre glórias e quedas, vitória e intervalos

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Mais um dia

Sou a mata em meio a selva  Sou resistência, sou relva  Renasço em meio a queda  Sou o sorriso de uma fera Risco o ponto e me sento a mesa Me concentro e clamo pela natureza  Sou parte dos deuses e da realeza  A mistura da felicidade e da tristeza  Canto e recanto em silêncio  Escuto os meus pensamentos  Vozes que vêm do alento  Preces de força, do firmamento  Estou nas velas que eu ascendo Sou as preces que ofereço  Na labuta diária, o agradecimento  Na oferta e no sentimento  A fé vem antes de receber E se torna mais forte ao agradecer  Transforma ao pertencer Revigora na evolução do eu, crescer Minhas orações não são só minhas São de quem e pra quem se confia De meus ancestrais e de meus guias Uma oração a Ogum e uma Ave Maria  Bom dia, pois é mais uma dia Entre o céu azul e a floresta cinza A respiração que enche e esvazia No sol quente e nas paredes frias

Último Vagão

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Adeus Setembro Nem deu tempo de pedir uma música É, passou rápido Passos de um tropeço cheio de culpas E eu que estava vendo Mas que estava com medo da verdade Outubro e Novembro O fim, o começo, o ciclo e as saudades Que bate, mas faz parte de mais um crescimento Adeus Setembro, ano que vem, talvez nos vemos